ENCONTROS DO OLHAR
Fotografia e Arte
.
Manipulação, encenação, documentalismo e banalidade
nas práticas fotográficas contemporâneas.
por
Miguel von Hafe Pérez
.
.
Quarta-feira
13 de Junho
21h30
Instituto Português de Fotografia
Porto
Miguel von Hafe Pérez é crítico de arte e comissário de exposições. Comissariou mais de trinta projectos, entre os quais se destacam: Do Banal, do Cómico e do Trágico (Andy Warhol, William Wegman, Luís Campos), Fundação Cupertino de Miranda, V.N. Famalicão, 1998; Distância Dupla (Augusto Alves da Silva/Luís Palma), Galeria Pedro Oliveira, 1999; Squatters (com Vicente Todolí, João Fernandes e Bartomeu Marí), Porto, 2001; No princípio era a viagem (com David G. Torres), Bienal de Pontevedra, Re: Produtores de Sentido, Sesc, Rio de Janeiro, 2004. Foi responsável pela área de Artes Plásticas e Arquitectura da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Em 2002 comissariou a representação portuguesa na Bienal de São Paulo, apresentando o artista João Tabarra. Entre 2003 e 2005 foi comissário convidado no Centre d’Art Santa Mònica em Barcelona, onde apresentou as exposições dos seguintes artistas: Christiane Erharter, Francisco Queirós, Lívia Flores, Costa Vece, Vanessa Jane Phaff, João Tabarra, Graham Gussin, Filipa César, Helena Almeida, Maria Nordman, Cabelo, Runa Islam e Antoni Abad. É colaborador da revista austríaca springerin. Actualmente é responsável pelo projecto Anamnese da Fundação Ilídio Pinho, onde integra o Conselho das Artes que está a constituir uma colecção de arte contemporânea portuguesa. Editou para a Colecção de Arte Contemporânea Público/Serralves o livro Propostas da Arte Portuguesa. Posição:2007.
.
Manipulação, encenação, documentalismo e banalidade nas práticas fotográficas contemporâneas.
Manipulação, encenação, documentalismo e banalidade nas práticas fotográficas contemporâneas.
Como compreender a força que a imagem fotográfica detém no contexto alargado das imagens artísticas na contemporaneidade? Será pertinente estabelecer fronteiras entre diversas tipologias, entre práticas ancoradas na tradição especificamente fotográfica e aquelas que derivam essencialmente do seu uso enquanto documento complementar a pressupostos criativos conceptuais? Qual a capacidade da fotografia em construir um discurso crítico sobre o real? A conferência vai ajudar a pensar estas questões mediante a reflexão sobre o trabalho de autores nacionais e estrangeiros.
.
4 comentários:
gostaria de ir, mas não dá.
obrigado.
Olá!!!
É só par dizer que esta é a última conferência do ciclo de conferências
dedicadas ao tema FOTOGRAFIA E ARTE
iremos acabar bem,
não vos parece?
Lá estarei, lá estaremos, ok?
E já agora não devem esquecer que
na 5ª feira teremos de estar todos juntos
não dá para não ir
a nossa presença é a nossa força
Na próxima quinta-feira, 14 de Junho entre as 20.30h e as 21.30h
concentração silenciosa simultânea no largo Camões em Lisboa e na praça D. João I no Porto
Vamos sentar-nos em silêncio em Lx e no Porto
em nome de um serviço público para a Cultura e de teatros municipais abertos e plurais e lembrando tudo o que vai ficar de fora e impossibilitado de circular com a ocupação de um espaço público como o teatro municipal Rivoli (construído e equipado com dinheiros públicos) por uma única proposta comercial.
Olá amigos!!!
O Miguel von Hafe Pérez foi muito bom!!!
A exposição dos conteúdos aliada a uma óptima selecção de imagens
a viagem ao passado da fotografia
para compreende a fotografia contemporânea
o olhar cuidadoso relativamente ao que entendemos a criação artística
e um olhar informado e conhecedor das imagens
contraria o que estamos habituados a ver
uma conferência que se distancia dos olhares fatigados e cansados
o Miguel von Hafe Pérez está de parabéns
terminar um ciclo dedicado á FOTOGRAFIA E ARTE
com o olhar do Miguel Pérez
foi a cereja em cima do bolo
dos encontros do olhar
até
maia
Lamento discordar, mas a conferência foi muito fraca. Surpreendem-me os teus elogios, Maia. Parecia uma aula apressada e básica de História da Fotografia com uma parte final desconexa em jeito de name-dropping de autores contemporâneos estrangeiros e portugueses cuja pertinência foi justificada com os habituais "absolutamente singular" ou "inegável qualidade". Tudo muito frágil e insípido. Não houve reflexão sobre os assuntos, só referências atabalhoadas aos mesmos. Há que ser mais exigente!
João
Enviar um comentário