06 maio 2008

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-fóssil de microhabitat
de
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Renato Ferrão

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na
galeria quadrado azul
até 07 de Junho
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A exposição reúne trabalhos inéditos, locatários a um espaço baldio e que se produziram como crónica de experiência nesse lugar. Baldio e atelier aproximam-se nos seus estados anárquicos, sendo que um será a versão do outro… há pois um sentido paisagem/fábrica onde se põe em prática exercícios físicos pelo espaço e no espaço. Convocam-se para isso temas históricos – como batalhas na série de desenho Quintal Vadio – personagens de ficção – como em Casa Tarzan e as maquetas de arquitecturas/máquinas de ver (em afastamento, em apróximação, um afastamento) – e situações quotidianas envoltas por vezes em acidente e realizadas em atelier. Neste caso a obra parodia o autor e o autor a obra – como nas instalações / esculturas Quintal Vadio - Prumo, Quintal Vadio - Duelo.

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8 comentários:

Manuel Santos Maia disse...

Um grande Artista!!!
Uma Boa exposição!
Já a vi várias vezes
e fiz questão de levar uns amigos
todos constataram o mesmo
ficamos presos aos objectos, aos dispositivos, ás imagens,
ficamos ligados ás situações criadas pelo arguto Ferrão
podendo não estar relacionado com a obra do Artista
estas palavras lidas após uma das visitas
revelaram-me (sublinho em mim)
um pouco do que há (em mim) na obra do Renato
aqui partilho com os amigos da e na sombra:
“permanecia no princípio, mas não tinha princípio; era o próprio princípio e, por consequência, não havia princípio; um no outro estava como o amado no seu amigo; e este amor que os une tem o mesmo valor que num e noutro, a mesma igualdade
ao ler, apercebeu-se que lia de pé, em frente da sua estante a arte de conduzir o jejum
distraído,”
as palavras são da Maria Gabriela Llansol
aqui não há palavras e imagens que revelam o indecifrável ou desvendam mistérios
porque não há enigmas, nem segredos, nem brumas
para acordar e ou despertar
não é necessário uma mola ou um guia
aqui
o conselheiro não tem terreno
e a orientação está dentro de si
de cada um
se cada um é UM

Anónimo disse...

Bolas Maia....
O teu comentário é uma exposição!
muito bem

joaquina

Manuel Santos Maia disse...

para ti minha amiga
para ti
bolas, bolas...
gostei!!
até já

Art&Tal disse...

pois é isabel. cá está o que queria ver

dois meninos que fazem paginas

que catam o ouro no meio da cascalheira: RF & MSM

Art&Tal disse...
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nuno disse...

como se diz numa das minhas músicas preferidas: magic without tears. realmente parece que se abandona o familiar que tantas versões vai encarnando na arte dos nosso dias e se está a entrar num baldio. outra loiça.

Marçal dos Campos disse...

Maia, arranja-me um pouco dessa droga!!
:)
Abraço

Manuel Santos Maia disse...
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