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o passado também se inventa, Museu de Arte Popular
de
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Paulo Mendes
no
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Uma Certa Fala de Coerência
Rua dos Caldeireiros, 77, Porto
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exposição comissariada por: José Maia (consultar para mais info.)
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Partindo da referência a um Museu em vias de extinção, testemunho presente de um passado político e artístico, será construída uma nova instalação que percorre o espaço precário e degradado onde acontece a exposição. Situação que convoca paralelismos com a do referido Museu, onde decorrem obras visando transformar o espaço numa evocação da língua portuguesa, num novo Museu. Por despacho anula-se um Museu e outro reaparece no mesmo local obedecendo aos propósitos do momento político, carregado de adjectivos globalizantes acerca de uma suposta língua comum. Ao peso da universalidade da língua portuguesa cai o projecto modernista do Museu de Arte Popular e apaga-se mais um dos últimos vestígios contemporâneos relacionados com a Exposição do Mundo Português e que retratava algumas das estratégias da Política de Espírito levada a cabo no período do Estado Novo.
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P.M. out. 09
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1 comentário:
obrigado pela divulgação
:)
abraço
até já
maia
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