14 novembro 2006

non – tudo o que vês existe


Manuel Santos Maia apresenta
non – tudo o que vês existe

n' a Sala
Rua do Bonjardim, 253, 2º

Sexta 17 e Sábado 18 de Novembro, às 22h



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os criminosos e as suas propriedades – um mundo «criminoso de passividade» - «um» mundo – este instante vale outro, e outro, e outro
- compara sem reservas, ininterruptamente – compara sem culpas – o outro mundo vale este (…) – tudo o que vês existe – (…)
– o teu mundo é a condição do teu projecto, e nisto te especializas suficientemente– deixa o estranho emocionar-se, vá!
– a comunicação, mas com quem? –tudo está a ser visto por ti, milimetricamente
– se fores cego não faz mal – quem te desanima? – a pena de morte é bárbara; e os restaurantes?...

(PARA SI PRÓPRIO)
Essa visão da realidade vale a outra, e a outra, e a outra – o espectáculo dos olhos, dos pénis, dos ruídos, substituem o dos campos,
se tos negam (…)

"OS CRIMINOSOS E AS SUAS PROPRIEDADES"
in "raso como o chão" de Álvaro Lapa
editorial estampa, Lisboa, 1977

1 comentário:

merdinhas disse...

Ainda aqui volto. Estou a chocar uma gripe...

Passei só para te dizer que já tenho o catálogo da Roma Publications...Bart Lodewijks. Cá está a Bouça...

Agradeço-te!!!


E já agora...o J. P. Feliciano tem que se (re)ver!