19 abril 2007

Sábado, no Porto

inaugurações, sábado 21 de Abril, a partir das 16h
.
.

IN. TRANSIT #29
(projecto comissariado por Paulo Mendes)

apresenta

PESQUISA NO CAMPO - DESERTAR ANTES QUE GANHE UM CANCRO

de

CARLA FILIPE

.

Edifício Artes em Partes
rua Miguel Bombarda, 457 - Porto
.
.


REFLEXUS, arte contemporânea

apresenta

O ESTADO NOVO QUE É O ANTIGO

de

ANDRÉ ALVES

.
rua D. Manuel II, 130, 2º Fr
(junto à rua Miguel Bombarda)
.
.




galeria Quadrado Azul

apresenta

GRANDES VONTADES, DEUSES PEQUENOS

de

PEDRO AMARAL

.
e ainda,

.

CONTINUUM

de

RUBEN VERDADEIRO

na Galeria Plumba

.

6 comentários:

Anónimo disse...

Vim cumprimenta-los pelo premio, merecido, que a Alice deu ao seu blog! Parabéns! Voltarei. Gostei de tudo que vi!

Manuel Santos Maia disse...

Olá!!
Boa aposta esta da sombra chinesa!!
As três exposições aqui divulgadas
São as melhores da rua das galerias
Parabéns aos artistas!!
As imagens de imagens do Amaral
Expõem o local, o nacional, a potência económica e o global
O retrato ironicamente hiperbólico
de um dos senhores do mundo
É representado por Amaral
Partindo dos incontornáveis retratos de Andy Warhol

A questão central de Amaral
Nesta exposição é precisamente
retratar
retratar = mostrar = reproduzir = mostrar
o mundo
o mundo que outros, e são muitos
muitos criadores de imagens no mundo do mundo
que representam enaltecendo-o/os
a apropriação e a combinação e relação que estas estabelecem entre elas em cada obra
e estas reunidas na exposição
reflectem o vil, imitam o desprezível, e ou estampam o infame,
nestas imagens de imagens reconhecemos a fotografia, a pintura, o logótipo, o emblema, a marca, o graffity, etc.
imagens que o Pedro Amaral desacredita
que se anulam na relação que estabelecem com as outras entre as outras e com o observador
fazer imagens é pensar a imagem e a recepção destas
não é Pedro?
E quando não acreditamos no que vemos ou melhor
vivemos não acreditando nas imagens que os políticos constroem - ou outros por eles –
estamos descrentes e eles desacreditados
talvez tenha sido por isso que o politico se deslocou a Serralves e quis estar com artistas
este certamente aproveitaram a ocasião para lhe responsabilizar quanto ao estado da ARTE das artes do PORTO perdido que é Portugal
vamos acreditar que foi isso que os levou a jantar com o político e não
a troca de uma política cultural por um jantar
mas imagens têm poder
e incluo as das performances
é por isso que agora temos os políticos a fazerem estas performances com o seu público que são também os artistas
politicas individuais que se requerem em vez de politicas colectivas
as ditas politicas comuns

e com isto o que quero dizer é que
vivemos das imagens, com as imagens e nas imagens
mas
por mim
farei como o Amaral
coloco-as umas junto das outras
relaciono-as e depois…
ver, ler
e aí esta tudo frente aos nossos olhos
e quem passa pode simplesmente pensar que são só imagens

vamos a outra exposição

Manuel Santos Maia disse...

Bem
A exposição do André Alves
revela para alem de um bom e sólido trabalho
a coragem do Nuno Centeno em apresentar um jovem artistas
logo na segunda exposição, na primeira exposição individual

o artista tem dado cartas de que está aqui para ficar
que não é nuvem passageira e muito menos uma nuvem branca, volátil, e decorativa num céu azul
pois a nossa existência não está para falsas, fantasiosas e ilusórias imagens de paraísos ou promessas ou crenças em futuros melhores
(se até aqui
com o que há
não está/ estamos bem,
com os que temos
com os que temos – em todos os lugares de poder -
não ficará melhor
estes tipos todos – os novos patrões e/ou os que actuam como tal
traíram o 25 de Abril
a única revolução que parecia ganha
mas afinal,…
com estes tipos (que nos caracterizam de “rascas”)
o 25 de Abril foi reduzido a um nada a uma ilusão
como o escritor Miguel Real diz
“deu-nos a ilusão relativa de que acertamos”
Onde está o Mário Soares? O responsável Pelo Melhor que conhecemos?
(não esquecendo a rectidão, seriedade e honestidade de Sá-Carneiro)
P que fizeram do sonho destes?
Que foi nosso. Em que acreditamos?
São, foram apenas imagens?

Mas voltando ao Nuno Centeno
Parabéns ao Jovem galerista pela coragem em apostar num jovem artista

O artista também encoraja qualquer um
ou melhor
a excelência da sua obra é que nos encoraja
há uma força intrínseca ao trabalho
s Sabemos que, certamente, muito irá mudar na obra do André Alves -
mas
a seriedade do seu trabalho,
a força das suas imagens simbólicas e metafóricas
e também a capacidade de em cerca de três meses
apresentar duas exposições individuais
(In.transit e agora na galeria)
Revela uma a decisão e força em ser artistas nestes burgo
Mas, certamente, isto deve-se também à força que se respira no espaço do colectivo Senhorio, ao qual pertence.
Mais uma vez o desenho
mas agora
a memoria, a representação de algo que antes teve uma melhor condição,
uma melhor existência
e que agora é o resultado de uma acção ruinosa, indecorosa, irresponsável
a representação simbólica de uma matéria que se apropria dos objectos, das coisas
e que povoa os espaços, os lugares
representam a referida acção malfeitora
e caracterizam o estado actual, a existência contemporânea
mas tudo isto
não é dito desta forma obscura e sombria com que tento comentar,
o dito, expresso e exposto pelo André Alves
é dito com elegância, com sobriedades – porque iluminado –
e fundamentalmente com sensibilidade
- o desenho revela-nos isto muito bem.
TEMOS ARTISTA
Até já
Maia

Manuel Santos Maia disse...

vou desertar

Manuel Santos Maia disse...

É verdade!!!
Já que estou a falar de coisas boas na sombria cidade do Porto…
Ainda falta falar do “grande prémio do desenho” - da exposição de desenhos
(O cartaz e o folheto de divulgação – é já uma obra e um excelente desenho – não sei e quem é o design )
O pessoal entregou-se ao trabalho!!!
Há lá desenhos muito bons!!
É difícil escolher um único.
Ainda bem que nós (público) não podemos votar
Infelizmente há muitos, criadores, dos quais desconheço o corpo de trabalho.
Mas,
o que nos é apresentado, é um conjunto considerável de trabalhos
que revelam o autor, a sua visão e/ou modo de estar nas coisa e até no prémio.
Entre o discurso sério, humorado, crítico, pessoal, etc., tudo está lá e é muito respeitável.
O “Senhorio” e os senhores da “a Mula” estão de parabéns!!
E os fanzines do “Senhorio”, (que comprei no bar), são muito bons
O pessoal está a trabalhar mesmo bem!!
Fico contente por ver coisas assim.
Como tinha comentado um pouco mais acima (no texto sobre a exposiçaõ da Carla Filipe) trabalhar bem num Porto alheado destas criações e ou que não consegue compreender esta energia, esta força… é muito difícil – mas aqui há os resistentes, os lutadores…
Há colectivos formais e informais,
(como eu e a Aida tínhamos comentado um dia destes,)
há focos de resistência, há as ligações entre as pessoas, há amigos e pessoas que não pensam só para elas e não contam só consigo,
há quem cuja acção e trabalho se estende ao outro,
implica o outro e está com o outro.
Há algo que não sabendo bem o que é
- vemos apenas as suas manifestações -
e esta exposição é uma delas
o resultado de entrega ao trabalho
para a construção de algo comum, em comum
e não só para os próprios
mas também para os outros
como disse
PARABENS
E que bom que é ver isto, estes todos juntos
GRANDE GRUPO
Grande FAMÍLIA!!!
Até já
Maia

Anónimo disse...

CARLA
continuando pela rua…
no in.transit do GRANDE artista e curador Paulo Mendes
(que continua a insistir em apresentar, a acreditar na arte e nos artistas
e isso deve-se à sua atenção, ao seu cuidado em acompanhar o que se vai fazendo
- e acompanhar verdadeiramente:
ir lá…, ver, saber o que é, como é, falar com o criador, etc., etc. -
coisa que muitos dos que ganham para o fazer não o fazem.
mas isto já se sabe
não podemos dizer
temos medo do e que o papão do poder da divulgação
não goste
e aí estaremos mal
e não só eu
mas o espaço onde digo…)
o que importa é a oportunidade que o PAULO MENDES nos oferece
ao podermos ver uma excelente exposição da CARLA FILIPE
mais uma vez a Carla foi generosa no seu trabalho
a intensidade, a vontade de dizer - sem se mascarar,
a necessidade e força de falar, de colocar as cartas na mesa,
de expor, de tornar visível a nossa realidade enquanto artistas neste Porto,
capacidade de comentar o sofrido, o vivido,
o medo que não tem em opinar, criticar o que nos circunda, os que nos circundam
depois dos excelentes ensaios visuais que nos ofereceu no BUSCA POLOS, no TERMINAL, em VILA NOVA DE CARVEIRA e em alguns momentos da exposição na Galeria quadrado AZUL, aqui temos mais ensaios visuais da carla
para que possamos compreender, rever e consequentemente repensar
a sua nossa condição de existir aqui no PORTO PERDIDO/ fodido
é uma exposição exigente, requer tempo, requer vontade e interesse em querer conhecer, saber,…
sabemos que quem gosta de se passear pela rua, pelas artes não irá gostar
menosprezando o trabalho com discursos críticos fechados no vocabulário especifico da estética de (de)formação visual
mas isso já se sabe
é o que é e é o que sabemos
o que a carla nos mostar é a sua FORÇA
a sua ENERGIA
a sua VONTADE
e que esta
não lhe falte
por mim não – dar-te-ei sempre a minha mão caso necessites
e o que posso dizer é que é uma mão amiga
como a que estendes em muitos dos teu desenhos
OBRIGADO CARLA por esta exposição
Mas minha AMIGA
Isto não é fácil – recordo agora um professor da FBAUP
E há por aí quem te/nos menosprezem
Mas esses que se manifestem que se auto-representem
Para que melhor os possamos conhecer
Representar
Mas este - o teu trabalho FICA, FICARÀ
GOSTEI MUITO, MUITO, MUITO
Até gostaria de ser eu a fazer, a dizer…
PARABENS!!!
Voltarei ao IN.TRANSIT
para ver tudo novamente
muito há a reflectir a partir da tua visão,
muito há a ver, a saber
Beijos
Maia