Projecto Apêndice
apresenta
17. 38' 51''
instalação
de
Renato Ferrão
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inaugura a 10 (quinta-feira) de Maio pelas 18h00
até 16 de Abril.
até 16 de Abril.
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Centro Comercial de Cedofeita, Loja nº 100
Rua de Cedofeita - Porto
o.apendice@gmail.com
Rua de Cedofeita - Porto
o.apendice@gmail.com
9 comentários:
Tudo coisas que apetece mas ficam um pouco longe para mim. E Lisboa?
olá renato!!!
que bom!!
vamos poder ver mais um trabalho do nosso renato ferrão
estou muito contente!!
lá estarei
quero ver mais uma das exposiçãos do espaço da isabel e da carla.
boa meninas
sempre em frente ...
até lá
abraço
maia
...fa #1 nao poderá estar presente por uma unha negra... nao se arranja uma extensaozita na data?
(gostei do desenho com ressonancias renascentistas, especialmente na careca :•))
E qd é que o pessoal de Lx vai deixar de ser comodista e pôr-se a mexer para ver coisas fora da capital??
Bem dito e com toda a razão. O pessoal de Lx é muitas vezes preguiçoso (falo por mim que aqui vivo). Vou ver se trato essa doença pois assim perco imensa coisa boa.
:)
fui eu.
Gostei muito do objecto do Renato.
Eu também lá estive
e gostei da obra do nosso RENATO.
Como nas outras exposições
(uma ainda está patente na reitoria – “DEPÓSITO”)
o trabalho é muito bom.
A recorrência a materiais diversos, provenientes de lugares e espaços diferentes
(como a casa, oficina mecânica, a oficina de carpintaria, entre outros espaços), leva-me a pensar nos respigadores, no artista respigador de materiais. O criador que realiza uma investigação de materiais diversos que transportam informações e ou características próprias, (inerentes ao uso quotidiano dos mesmos). Na concepção formal da obra, o TEMPO inscreve-se na recolha e selecção dos materiais e na construção “soma” da obra.
O TEMPO é precisamente a temática da obra.
O Rosto do Tempo, o tempo que se afigura como mecanismos e a relatividade que a noção de tempo comporta para cada um de nós no período contemporâneo; é tornado visível como sendo a parte de uma máquina que o mede e quantifica. O tempo é objectualizado, e com ele somos objectualizados, e instrumentados. A disposição do objecto no espaço segundo um diagonal, a sua composição assimétrica e a localização acidentada do mesmo objecto no espaço do apêndice, (que tende para a regularidade,) intensifica a leitura de disfuncional e leva-me ainda a pensar numa outra leitura, a de crise. A crise de um tempo contemporâneo, a crise de lidar com o tempo, a crise que se instala a todos os que resistem ou tentam resistir à pressão do tempo e o vivem porque o concebem de forma diferente. A crise instalada em cada um de nós, pelo desequilíbrio entre a noção de tempo psicológico e tempo físico. A crise entre o individuo e a sociedade, resultado da diferença entre o tempo do homem e o tempo imposto pela cultura e sociedade contemporânea que seguem determinações políticas e económicas. A noção do exposto, pelo e no confronto com a peça no espaço, faz-nos reflectir na relação que temos com o tempo e de alguma forma pretende libertar-nos das noções e vivências do mesmo.
Estas são algumas das reflexões que me ocorreram na observação do trabalho do Renato e hoje alguns dias depois, aqui na sombra.
Em conversa com o Renato, muitas outras leituras são possíveis
estas ficam ainda em aberto
Amigo,
irei tentar visitar novamente o teu trabalho
Um dia destes, num dos cafés do Porto, tomaremos um copo e continuaremos a nossa conversa em torno deste trabalho
e
também gostaria de o relacionar com trabalhos anteriores, ok?
Abraço
Até já
Maia
GENTE!!!
É IMPORTANTE que não falhem esta exposição.
ok,está combinado.
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