08 maio 2007

Renato Ferrão no Projecto Apêndice


Projecto Apêndice
apresenta


17. 38' 51''
instalação
de

Renato Ferrão

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inaugura a 10 (quinta-feira) de Maio pelas 18h00
até 16 de Abril.
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Centro Comercial de Cedofeita, Loja nº 100
Rua de Cedofeita - Porto
o.apendice@gmail.com

9 comentários:

linhas tortas disse...

Tudo coisas que apetece mas ficam um pouco longe para mim. E Lisboa?

Manuel Santos Maia disse...

olá renato!!!
que bom!!
vamos poder ver mais um trabalho do nosso renato ferrão
estou muito contente!!
lá estarei
quero ver mais uma das exposiçãos do espaço da isabel e da carla.
boa meninas
sempre em frente ...

até lá
abraço
maia

nuno disse...

...fa #1 nao poderá estar presente por uma unha negra... nao se arranja uma extensaozita na data?
(gostei do desenho com ressonancias renascentistas, especialmente na careca :•))

Anónimo disse...

E qd é que o pessoal de Lx vai deixar de ser comodista e pôr-se a mexer para ver coisas fora da capital??

linhas tortas disse...

Bem dito e com toda a razão. O pessoal de Lx é muitas vezes preguiçoso (falo por mim que aqui vivo). Vou ver se trato essa doença pois assim perco imensa coisa boa.

:)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

fui eu.
Gostei muito do objecto do Renato.

Manuel Santos Maia disse...

Eu também lá estive
e gostei da obra do nosso RENATO.
Como nas outras exposições
(uma ainda está patente na reitoria – “DEPÓSITO”)
o trabalho é muito bom.
A recorrência a materiais diversos, provenientes de lugares e espaços diferentes
(como a casa, oficina mecânica, a oficina de carpintaria, entre outros espaços), leva-me a pensar nos respigadores, no artista respigador de materiais. O criador que realiza uma investigação de materiais diversos que transportam informações e ou características próprias, (inerentes ao uso quotidiano dos mesmos). Na concepção formal da obra, o TEMPO inscreve-se na recolha e selecção dos materiais e na construção “soma” da obra.
O TEMPO é precisamente a temática da obra.
O Rosto do Tempo, o tempo que se afigura como mecanismos e a relatividade que a noção de tempo comporta para cada um de nós no período contemporâneo; é tornado visível como sendo a parte de uma máquina que o mede e quantifica. O tempo é objectualizado, e com ele somos objectualizados, e instrumentados. A disposição do objecto no espaço segundo um diagonal, a sua composição assimétrica e a localização acidentada do mesmo objecto no espaço do apêndice, (que tende para a regularidade,) intensifica a leitura de disfuncional e leva-me ainda a pensar numa outra leitura, a de crise. A crise de um tempo contemporâneo, a crise de lidar com o tempo, a crise que se instala a todos os que resistem ou tentam resistir à pressão do tempo e o vivem porque o concebem de forma diferente. A crise instalada em cada um de nós, pelo desequilíbrio entre a noção de tempo psicológico e tempo físico. A crise entre o individuo e a sociedade, resultado da diferença entre o tempo do homem e o tempo imposto pela cultura e sociedade contemporânea que seguem determinações políticas e económicas. A noção do exposto, pelo e no confronto com a peça no espaço, faz-nos reflectir na relação que temos com o tempo e de alguma forma pretende libertar-nos das noções e vivências do mesmo.
Estas são algumas das reflexões que me ocorreram na observação do trabalho do Renato e hoje alguns dias depois, aqui na sombra.
Em conversa com o Renato, muitas outras leituras são possíveis
estas ficam ainda em aberto
Amigo,
irei tentar visitar novamente o teu trabalho
Um dia destes, num dos cafés do Porto, tomaremos um copo e continuaremos a nossa conversa em torno deste trabalho
e
também gostaria de o relacionar com trabalhos anteriores, ok?
Abraço
Até já
Maia
GENTE!!!
É IMPORTANTE que não falhem esta exposição.

Anónimo disse...

ok,está combinado.