05 outubro 2007

bombarda

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Primeira lição de vôo - Pobre não tem metafísica
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Gustavo Sumpta
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Do texto de exposição (Sandra Vieira Jürgens):
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"A trajectória de Gustavo Sumpta ocupa uma posição singular no panorama artístico. Desde o começo manteve uma liberdade de actuação que se estendeu a campos como o teatro, o cinema e a performance e, no campo das artes plásticas, goza igualmente de uma posição não canónica. A sua prática não se circunscreve a uma disciplina nem ao domínio dos suportes mais reconhecidos no meio e torna-se sempre esquiva a catalogações.Gustavo Sumpta não é um performer imerso no campo da arte contemporânea, mas um criador visual que busca deliberadamente o plano performativo para resgatar a vitalidade e a energia da criação artística. A sua obra traduz experiências vitais, cumplicidades fluídas entre estados de desassossego e quietude, de tensão e prudência, que consistem em experimentar os limites, o peso e a leveza, de uma relação sensível e intuitiva com o mundo. (...)"
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no In.Transit - Porto
até 03 de Novembro
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4 comentários:

Manuel Santos Maia disse...

Um dos melhores artistas a trabalhar em performance.
Excelente, formidável, intenso e inesquecível!!!
Uma força …
uma tensão que causa no observador,
um desconforto e desalento que se instala em nós…
que representação da nossa condição existencial…
e o nosso confronto com o inevitável e frustrante falhanço, fracasso e derrota
Admirável este SUMPTA!!!

jmaia

Anónimo disse...

O seu trabalho sugere a "falha", mas nenhum acidente acontece. Fica no limite. Essa fronteira é sempre definida pelo Gustavo.
Acho que a partir de agora terei a certeza que nada falhará, porque nunca falhou, por isso irei stressar menos.
Ele domina essa tensão muito bem.

Anónimo disse...

Sumptuosamente magnífico e visceral.

Anónimo disse...

"Amazing"
the Guardian