13 junho 2006

6 Respostas

a
A informalidade como alternativa
de
José Roseira
na revista on-line ArteCapital :

8 comentários:

Anónimo disse...

olá!

gostava de ver imagens...

Anónimo disse...

Assim vocês vão longe, ou será melhor dizer:

Anónimo disse...

voçês estão perto?

Anónimo disse...

próxim.podemos nos encontrar?

Anónimo disse...

onde?

Anónimo disse...

não percebo nada desta conserva

Anónimo disse...

Li o texto do José Roseira, e não encontrei correspondência com o que vocês pintam... Passionais, na verdade, foram vocês. Ficou a sensação que vos tocaram numa ferida aberta.
Alguns de vocês parecem não aceitar com bom grado críticas (se querem um exemplo, o comentário da Carla Filipe ao post "apesar de tudo" do blogger Fundação Gulbenkian).
Como artistas deveriam estar receptivos aos outros pontos de vista, isso seria prova de alguma humildade e vontade de evoluir.
Para além disso, não vos fica muito bem o discurso de que "coitados de nós, só temos despesas e não vendemos nada", porque afinal, vocês têm optado por uma produção não muito comercial, certo?
Marco Fernandes.

nuno disse...

caro marco, antes de mais, um obrigado sincero pelo teu comentário. no entanto, deixo aqui algumas impressões sobre o mesmo.

na minha opinião, não são só os artistas que devem prestar atenção e aprender com as opiniões dos outros, responsabilidade que por todos deveria ser partilhada.

também acredito que o exercíco do espírito crítico é intrínseco à vontade de evoluir de que falas; não?! mesmo quando exercido de forma passional e não polida. esta é sem dúvida mais confortável e permite uma menor exposição de excessos, que naturalmente podem aparecer quando o trabalho criticável, mas sério, de alguém é comentado num determinado contexto com uma displicência bastante ampla.

acho também estranho reduzir um sentido de resposta, a meu ver totalmente válido mesmo que com ele desacorde em absoluto, com mau encaixe de críticas; não se lhes deve responder? deve essa resposta ser regulada? não confundamos humildade com passividade.

quanto à já famosa produção não comercial, pela qual "nós optamos"(acho esta tua leitura um pouco dúbia)...parece-me que é simplesmente nivelar uma situação muito rica em complexidade. no exemplo mais básico, o que uma situação local identifica como produção não comercial não o será de todo noutros contextos. só por aí já se vê que a "pureza" do não comercial tem a dignidade de uma anedota...

isso não invalida que, de facto, a realidade da criação seja maioritariamente uma de dureza.

isto é um quotidiano,às vezes incómodo na sua constatação, experimentado por artistas e por milhões de outras pessoas com outras profissões. só por isso já seria caricata a tentativa de despertar a pena dos outros ao lembrar este facto: o de que alguns artistas continuam a insistir em fazer aquilo que querem, sem estarem à espera do retorno económico que naturalmente sempre foi e sempre será parte da prática artística - mas não a única. isto não é o discurso do coitadinho, nem do mártir, nem do herói, é o do dia-a-dia.

dos artistas, que até podem estar ligados a uma temível galeria comercial sem que vantagem espectacular daí resulte, que até podem ser excessivos num contexto tendencialmente asséptico, que até são humanos e gostam de trocar ideias com os outros humanos, espera-se que se respeitem e aos outros, respeitem o seu trabalho e, desculpa-me o cliché, que se dêem ao respeito, sempre.