Saturno
de
de
.
Miguel Leal
.Miguel Leal
.
Dado no olhar
O percurso em Saturno não é circular como nos anéis do planeta, mas é no fim da primeira volta pela exposição que se percebe a força gravitacional que atrai os trabalhos:
os dados na cavidade ocular de uma caveira. o lugar do olhar.
.
o dado: uma ferramenta nos jogos de azar, de resultado aleatório - é aqui uma possível metáfora à “selecção do olhar”, uma selecção que é sempre individual e quase sempre intuitiva; o elemento que nos permite lançar o olhar para uma outra vaza, por exemplo: pensar ambos os vídeos como se de pintura se tratasse.
.
Do texto de exposição:
“O título da exposição não deixa de evocar a mitologia grega, os misteriosos anéis de Saturno e, principalmente, as festas Saturnais, na Roma antiga, em que se suspendiam as actividades quotidianas ligadas ao trabalho e o jogo era permitido a todos, mesmo aos escravos. Organizadas em data próxima ao solstício de Inverno, as Saturnais resultavam numa semana em que se comia, bebia e se dava largas a todo o tipo de licenciosidades, numa inversão temporária da ordem social que não chegava, contudo, a subvertê-la.
(…)
Muitas das imagens (vídeo) foram realizadas nos locais onde viveu Ibn Quasî, mestre Sufi do séc. XII, acrescentando um outro nível de leitura a estas peças.”
.
na galeria Fernando Santos - Porto
“O título da exposição não deixa de evocar a mitologia grega, os misteriosos anéis de Saturno e, principalmente, as festas Saturnais, na Roma antiga, em que se suspendiam as actividades quotidianas ligadas ao trabalho e o jogo era permitido a todos, mesmo aos escravos. Organizadas em data próxima ao solstício de Inverno, as Saturnais resultavam numa semana em que se comia, bebia e se dava largas a todo o tipo de licenciosidades, numa inversão temporária da ordem social que não chegava, contudo, a subvertê-la.
(…)
Muitas das imagens (vídeo) foram realizadas nos locais onde viveu Ibn Quasî, mestre Sufi do séc. XII, acrescentando um outro nível de leitura a estas peças.”
.
na galeria Fernando Santos - Porto
até 13 de Novembro
.
2 comentários:
Mais uma exposição obrigatória.
A arquitectura e corpo como imagens metafóricas representativas do real
ou do que entendemos ser o real ou nos fazem querer o que é o real.
Representações da estrutura do real, composta pelas suas múltiplas realidades.
Um novo projecto a conhecer, a saber, a descobrir
depois do incontornável projecto Bunker
um dos melhores momentos dos anos 90
Uma exposição para ver,
e relacionar com as obras apresentadas no projecto TERMINAL, e com as obras apresentadas na Penthouse.
Tenho de ver outra vez, ficou-me
Enviar um comentário